quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Crise na Gestão da Secretaria de Educação do Recife


Os problemas na gestão da Secretária de Educação, Esporte e Lazer do Recife (SEEL) vem crescendo e deixando toda equipe no mal estar político, pois tudo tem que passar no gabinete do secretário, Cláudio Duarte, dificultando as relações de autonomia de alguns diretores e assessores. O desgaste a cada dia está aumentando e algumas pessoas principais da equipe gestora estão entregando o cargo, como é o caso do assessor-adjunto, Flávio Brayner, e a diretora de Ensino e Formação Docente, Ângela Monteiro, que foram convidados pessoalmente pelo atual secretário de Educação, para fazer parte da sua equipe como cargo de confiança, mais em menos de um ano, já deixaram o cargo.

Segundo informações as saídas são decorrentes por não concordarem com os encaminhamentos definidos pelo secretário em relação à Política Educacional da cidade e não se sentirem motivados em relação as propostas educacionais do atual secretário, que efetivamente, não contribui com a construção da cidadania plena e ativa das crianças, adolescentes, jovens e adultos da Rede Municipal de Ensino do Recife. Além de que outros gestores (assessores, gerentes e diretores) vão entregar os cargos, que também não estão concordando com as atitudes do secretário a frente da SEEL, e os educadores da Rede Municipal de Ensino, divulgaram várias cartas relatando as preocupações e os vários problemas que estão tendo em realizar as ações planejadas da secretaria.

Estes problemas demonstra que a brinca está grande na Prefeitura do Recife, pois alguns gestores da SEEL são especialistas na área educacional e ligados ao ex-prefeito, João Paulo, que se afastou do atual prefeito, João da Costa. O ex-assessor executivo e a diretora de Ensino da SEEL divulgaram uma carta para todos/as educadores/as da Rede Municipal de Ensino.
PORTAL JOSÉ DA RÁDIO ZÉ ALBERTO - O BETINHO DE SÍTIO DOS PINTOS


CASO EDUCAÇÃO // PUBLICAÇÃO DE NOTA NA COLUNA DIÁRIO POLÍTICO

Fumaça // O assessor executivo da Secretaria de Educação do Recife, Flávio Brayner, pediu exoneração do cargo. Dias depois, o professor João Simão, militante do PT, divulgou uma carta aberta ao prefeito João da Costa (PT), com críticas à gestão de Cláudio Duarte, titular da pasta e um dos nomes fortes do governo. Atribui-se a ele um caráter centralizador, de difícil acesso e ainda neoliberal (por causa de convênio assinado com a Fundação Roberto Marinho, algo evitado na administração anterior).

Fogo // Claúdio Duarte foi um dos integrantes do governo municipal que mais enfrentou resistência dos servidores. Tentou fazer um movimento para reverter a situação ao se reunir com grupos internos do PT ligados à educação do PT, mas não adiantou muito. As queixas continuam e estão mais inflamadas com o afastamento entre João da Costa e João Paulo. A ex-secretária Maria Luíza Aléssio, bastante querida entre os servidores, é ligada ao ex-prefeito. Cláudio Duarte é da cota pessoal do atual prefeito.

Fonte: Jornal Diário de Pernambuco - 30/12/2009

Carta de um educador militante ao Prefeito João da Costa

Recife, 01 de dezembro de 2009.
Ao
Exmo. Sr.
João da Costa
MD. Prefeito do Recife

“...Um homem roubado nunca se engana...”
Do complexo ao trivial a frase acima expressa, com simplicidade, a nossa indignação diante do que está acontecendo na Secretaria de Educação do nosso amado Recife. Estamos diante de uma involução!
Palavras como autonomia, respeito, consideração e humildade foram substituídas pelo centralismo de quem faz de sua própria cabeça ou só apóia o que lhe interessa.
O que deveria ser uma prática: planejar juntos, valorizar ações, reconhecer capacidades dos que estudam, vivencia e tecnicamente entendem de processos educativos, não existe mais.
Vivemos uma contradição.
Como dizer que temos um técnico em educação se o Secretário é médico?
Nesta cidade não tem ninguém da educação com essa competência?
O setorial de educação do PT não tem quadros?
Por que a descontinuidade no processo da educação se foi a secretaria de educação a melhor avaliada na gestão João Paulo?
É para o controle do orçamento? Com que fins? Economizar recursos?
E o alinhamento “serviu” ao governo do estado com a imitação mal feita de tudo que é feito por lá, inclusive a opção pela Fundação Roberto Marinho... Que pena que somos incapazes de cuidar da educação!
E quanto à qualificação como gestor:
Como dizer que temos um gestor? Não havia alguém que sabia conciliar os sentidos pedagógicos da política com o administrativo? As pessoas que são do campo da educação não têm este perfil?
A gestão moderna é baseada no centralismo -“eu penso logo todos façam”!
É feita do assédio moral segundo o qual ninguém pode exigir e discordar do “Rei” ...Voltamos à monarquia! “Quem não concorda, não acredita, pode sair!” ,Pe. Reginaldo merece este tratamento?
É sempre o zerar, por que chegou agora, não é da área? Começar de onde? Como ficam os êxitos dos processos já construídos?
Cuidar das pessoas virou dar grito, desconsiderar os técnicos e as pessoas que defendem a transparência nas decisões.
Não recebe, não ouve, e coloca as questões sempre no campo da amizade, do doméstico, ou do “ “querem me queimar “!
Não se pode cobrar promessas de campanha, de “continuidade” do projeto político, de coerência com o respeito aos direitos construídos como políticas públicas, pelo jeito petista de governar.
“Ou fazemos como FHC “- “ esqueça o que disse ou escrevi”?
É agir como fez com a comunidade do Pillar, diante da ameaça de policiais, a atitude da diretora de suspender as aulas não foi a certa? Deixaria seus filhos para serem espancados (onde estudam os seus filhos)?. Sua resposta sem se ater ao fato foi de dizer simplesmente “quem manda abrir ou fechar escola sou eu” e depois nem lá apareceu como responsável pela educação da cidade como foi delegado pelo prefeito.
É possível um gestor que, não sendo da área, não dialogar com o conjunto das pessoas? Ele não deveria ter a humildade de escutar e decidir juntos?
O que vemos é o seu centralismo e a falta de autonomia de seus diretores e gerentes.
Temos que conviver com o que ele diz abertamente - que não tem tempo para falar com todo mundo e as pessoas devem se dirigir aos seus assessores, que nada decidem ou resolvem sem seu “autorizo” – (a nova palavra dos corredores da Secretaria).
Não é preocupante saber da falta de autonomia de seu diretor administrativo/financeiro, que exista pasta do que é para pagar e não pagar, mesmo que estes serviços tenham sido prestados.
Qual a leitura equivocada, sem necessidade, sem nenhuma “crise” de poder, ao adiar a eleição dos diretores em meio a um processo, dizendo que isso é democrático e que vai dar mais autonomia às diretoras, prometendo que quem deve “mandar “são elas/es? Isso não valeria para o que seria eleito, não parece jogo de cartas marcadas?
Andar dizendo que os técnicos da secretaria não fazem nada e que se pode resolver tudo direto com as escolas, demonstra falta de clareza do papel dos diretores de escolas, e da política feita em rede, que deve ser mediada por pessoas “qualificadas e das áreas”.
Fácil foi contratar “ o seu motorista particular ganhado mais que os outros, seu “funcionário” de confiança.
Afinal qual o perfil exigido pelo prefeito, desconfio que a indicação esteja no campo do sou amigo “ou como diz os jornais” ele é da cozinha do prefeito. Se isto é o que parece ser o fato da indicação, estamos diante de um novo nepotismo, em que substituímos os familiares e colocamos “os meus”.
Como é contraditória, qualquer pessoa pode ser secretário de educação, mas como fica o mérito da docência e da vivencia da prática educativa? Mas para dirigir uma escola se exige a especificidade... Como ficamos?
Do simples ao complexo, precisamos nos perguntar, os ônibus que sempre foram solicitados pelos professores/as e escolas para seus passeios precisam passar pelo gabinete do secretário? O que era uma política descentralizada e de autonomia das escolas para o acesso aos bens da cidade (que pode ser uma fábrica de sorvete) se transformou em um “toma lá dá cá”.
Ruim saber que os jovens das bandas marciais tiveram de solicitar a interferência de um vereador para ter os ônibus para participar dos concursos de banda. E olhe que se tem uma tradição de reconhecimento, pela eficiência nestes e noutros eventos....
Promoveu-se uma festa com o dinheiro público (feita pela secretaria em mais uma ingerência na vida do sindicato dos professores), em plena contenção de despesas - “crise”, em que o comentário das pessoas que foram dizia... ”muita comida e bebida de graça”...
Qual foi o real interesse do secretário? Passar a idéia de que está tudo bem e que os diretores e técnicos lhe apóiam?
Para liderar este processo, deveria ser alguém que entenda os sentidos da prática educativa e de suas exigências para a continuidade no jeito de agir de educadores/as e estudantes que, já na escola, devem exercitar o ser sujeitos de direitos e coletivos em sua prática cidadã.
Estamos diante de alguém que ocupa um lugar estratégico na construção de uma nova cidade, contudo, os que ficaram, apesar da saída da secretária anterior, acreditaram na continuidade e na possibilidade do diálogo... No entanto, esses/as são ameaçados.
Aqueles que foram indicados para cargos de comando na articulação das ações, se sentem inviabilizados, estão pedindo exoneração.
O Prefeito entrou, ou entramos nós em uma roubada?
Vivo Zumbi (linda caminhada), viva Zapata... Todas/os que acreditam na educação como condição de transformação da realidade.
Quem faz a cidade somos nós, acredito.
Será que seu secretario de educação sabe o que é uma cidade educadora? Nossas crianças se apresentaram no Geradão, não deveria ser no Teatro Santa Isabel, no Marco Zero, onde sempre encantaram com seu canto/coral o seu ser cidadão de nossa cidade.
João Simão
Cidadão do Recife, militante do PT, professor e Educador
postado por Aline Marques

Aos educadores da Rede Municipal de Educação

Carta escrita por Flávio Brayner, que pediu exoneração do cargo de assessor executivo do Secretário de Educação do Recife, Cláudio Duarte

É praticamente do conhecimento de todos os profissionais desta Secretaria (e mesmo fora dela) que estamos passando por um momento delicado, de desorientação e incertezas que representa, na verdade, a passagem para um novo projeto, cuja natureza, objetivos e princípios eu, pessoalmente, não estou mais disposto a participar. É, assim, na declarada intenção de não desejar mais ver meu nome ligado a este projeto que apresentei meu pedido de exoneração da Assessoria Executiva da SEEL em caráter inegociável.
No entanto, penso que o momento exige algumas reflexões que não podem se resumir a acusações ou vitupérios sobre a personalidade do próprio Secretário: acusá-lo de imaturo, narcisista, inculto, autocrático ou truculento seria adentrar no domínio do “traço de personalidade” que é algo que deve ser resolvido em outra esfera -a psicanalítica, na qual não disponho de nenhuma competência. Interessa, aqui, saber a serviço de que “projeto” tais traços se revelam adequados e observar, afinal, se não há uma perfeita compatibilidade entre personalidade autoritária e projeto tecnocrático.
Sou consultor e assessor desta Secretaria desde os anos 80 e, bem ou mal, ajudei a pensar e implantar idéias pedagógicas que envolvem uma certa noção de participação democrática dos educadores, de qualidade social da educação, de republicanismo escolar..., certo de que é na esfera pública da palavra argumentada que a coisa pedagógica se decide. E foi, penso, apoiada nestas idéias que esta Secretaria sempre se pautou, evitando exatamente que as questões educativas fossem tratadas como um “problema de gestão”, ciente dos enormes riscos que corríamos –e que corre a própria idéia de democracia- quando o espaço da argumentação é substituído pelo da “competência técnica”, pelo “gerencialismo”, quando o arrazoado cede lugar à planilha Excel...
Um dos reflexos disto na educação apareceu, nos anos 70, aqui no Brasil, no chamado ‘tecnicismo pedagógico’: o planejamento, a planilha, a gestão, o monitoramento decididos “tecnicamente” pelos gestores substituindo as pessoas de carne e osso. O projeto voltou nos anos 80 com a onda avassaladora da “qualidade total em educação” e retorna agora em forma renovada, que tentarei esclarecer a seguir. Isto envolvia um forte conflito entre a noção de eficiência e produtividade dos serviços públicos e privados, com a difusão ao mesmo tempo falsa e massiva de que o setor privado seria mais eficiente do que o público, o que não se mostrou verdadeiro nem na pesquisa de alta tecnologia, nem no ensino superior e, para chegar mais perto, nem na qualidade da pesquisa e da formação na área educacional.
Aproveitando o espaço deixado por algumas instituições internacionais de financiamento e apoio técnico à educação (Banco Mundial, por exemplo) multiplicaram-se as empresas e organizações de assessoria e consultoria às secretarias de educação, muitas delas vendendo pacotes fechados, técnicas “exitosas” de correção disto e daquilo, fórmulas de sucesso de elevação de níveis de aprendizagem que passaram, claro, a disputar o dinheiro público através das secretarias municipais. Recife inclusive (!), que assinou recentemente convênios e acordos com fundações (Roberto Marinho, Airton Senna, Alfa e Beto!!!!) sem consulta do secretário a nenhuma das instâncias pedagógicas desta rede ( quando houve, a atitude foi de ignorar o parecer do consultado) e contrariando, inclusive, uma história e uma tradição pedagógica aqui existentes. Fica-nos a impressão de estarmos, aqui no município, num supermercado educacional onde se coloca no carrinho os produtos vistosos das prateleiras, sem nenhuma reflexão mais demorada. Não preciso dizer que a idéia, aparentemente muito cara ao nosso secretário, de “inovar” é típica de um certo frenesi gestionário que imagina sempre o “novo” como algo superior ao que existe e o arsenal tecnológico como recurso para diminuir a incompetência do fator humano, confundindo o novo –apanágio do impensado e do insólito- com a “novidade” característica da sedução consumista e da imaturidade do julgamento, todas acompanhadas de medidas, ‘lançamentos’ e ‘inaugurações’ superficiais e pouco articuladas com um projeto pedagógico mais profundo e estruturador. Qual o impacto da “escola do futuro” no conjunto de uma perspectiva pedagógica universalizante? Qual o sentido de se estabelecer, em detrimento e à revelia da DIRE, uma relação direta com os gestores sem aquela intermediação pedagógica necessária e qualificada? Qual o sentido do esvaziamento da GAC –e a intenção de integrá-la com o Escola Aberta- praticamente anulando as boas iniciativas que marcaram aquela gerência? Qual a razão do esvaziamento do tema do ano letivo (Recife, cidade educadora), de tanto interesse para uma perspectiva republicana de educação?
De meu lado, a tentativa de reestruturar a proposta pedagógica, a formação continuada e reorientá-la na direção do regime de Ciclos esbarrou no dilema entre “tempo político” (apresentação de “resultados” a qualquer custo e altamente midiatizados) e “tempo pedagógico”, com perda evidente para o segundo. Quanto à possibilidade de diálogo e assessoramento, junto ao secretário, desde o início ficara claro que teria imensas dificuldades de me fazer ouvir ou, ao menos, de ser consultado em decisões que reputo cruciais. Monólogo, histerismo, monocratrismo, desconfiança generalizada nas pessoas, desqualificação sistemática dos técnicos, decisões intuitivas e despreparadas, me mostraram que os tempos eram outros. E não acho que sejam “melhores”! E, pior, não me parecem honrar uma história recente desta rede, que tivera nomes como os de Edla Soares e Maria Luiza Aléssio.
Ninguém é contra uma gestão adequada de recursos e meios; claro que é necessário uma reestruturação administrativa importante nesta rede, voltada para o máximo de aproveitamento dos recursos públicos; é importante o estabelecimento de metas e o racionalização dos critérios. Mas não se pode confundir os meios com os fins e, sobretudo, não aceito a substituição de um pelo outro!
Sem dominar a linguagem da área, o debate educativo, a história da educação municipal; avesso a qualquer forma de discussão teórica; um profundo desconhecimento das questões pedagógicas propriamente ditas, nossa rede parece à mercê de uma orientação essencialmente administrativista, onde o próprio debate que procurei instaurar do CAP foi visto de forma desprezível ou, no mínimo, inócua pelo secretário. É surpreendente, pois, que, ali onde o debate pedagógico deveria conhecer um ritmo e uma freqüência institucional, isto tenha sido, até o insuportável, desencorajado e, sobretudo, sem jamais –digo bem, jamais! -contar com a presença do próprio secretário em tais discussões.
E é aqui em que a personalidade do agente se compatibiliza com a natureza do projeto: concordemos que não se convida um democrata convicto para participar de um governo autoritário! Instaurou-se, entre nós, uma política do medo que comunica “decisões de gestão”, da ameaça e do deboche, ratificando uma relação que, na prática, todos nós conhecemos bem: a relação entre mediocridade e arrogância, especialmente entre aqueles que ocupam postos de mando. Lembremos, de resto, que a tecnocracia é uma das formas “científicas” de eliminação do mundo público! O curioso é que isto se dá no interior de uma ordem formalmente democrática e, sobretudo, com o uso abusivo de seus jargões (pactuar, transparência, participação, etc), o que já em si, indica algo de muito grave...
Vendo meu espaço de atuação se reduzir, atuação inclusive contrariada pela natureza dos convênios firmados; vendo a sistemática atitude de desqualificação de nossos melhores quadros pedagógicos e, sobretudo, assistindo a uma crescente deterioração do ambiente de trabalho, decido deixar esta Secretaria esperando que não dure muito a passagem destes tempos de susto e desencanto, e que este momento de reflexão e crítica nos ajudem a recuperar e honrar uma história educacional de uma cidade que já ofereceu a este país nomes e idéias que não podem ser deixadas ao sabor do desvario tecnocrático.


Recife, 23 de Dezembro de 2009
Flávio Henrique Albert Brayner
postado por Aline Marques

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eleições para diretor de escola são adiadas no Recife

Simpere entra com Mandado de Segurança para garantir eleições diretas


Escrito por CUT/PE
01/12/2009

Por conta do adiamento nas eleições diretas para diretor e vice nas 255 escolas municipais de Recife, o Sindicato dos Professores da Rede Municipal (Simpere) entrou com Mandado de Segurança, solicitando que as eleições realizadas nesta segunda-feira (30), sejam validadas. De acordo com a coordenadora do Simpere, Andréia Batista, acabar com as eleições e um retrocesso para a classe. "O que está acontecendo é um equívoco sem precedentes para a implementação real da democracia no nosso município", ressaltou.É bom lembrar que na sessão do dia 25/11, na Câmara Municipal do Recife, foi marcada por um posicionamento incomum de sua direção na história recente do Legislativo. O presidente Múcio Magalhães (PT) votou contra a aprovação de um projeto enviado pelo Executivo. Em meio a um tenso clima de protesto, advindo das galerias, contra a proposta de adiar o pleito democrático para junho do ano que vem - a eleição para o cargo de diretor das escolas da rede municipal, o petista, que teria ligação com essa categoria, foi veemente na sua negativa à matéria. "Meu voto é não", bradou o parlamentar, único dos 24 legisladores presentes a rejeitá-la.O Simpere afirmou que a decisão de adiar a escolha de novos diretores foi do secretário municipal de Educação, Cláudio Duarte. Ele explicou que o projeto visa "criar as condições que permitam reestruturar a legislação do processo eleitoral", além de "introduzir novos critérios na lei, tais como capacitação de gestores, estabelecimento de metas e avaliação de mandatos".Por sua vez, o Simpere ratifica seu posicionamento e contesta este argumento do secretário. As eleições bianuais existem desde 2005, e foi criada durante a gestão do ex-prefeito do Recife, João Paulo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Prefeito João da Costa descumpre acordo com servidores

Campanha Salarial 2009 – PCR DESCUMPRE ACORDO

Os sindicatos do Recife (SINDSEPRE, SIMPERE, SINDACS, AFREM, Jornalistas, Engenheiros, veterinários, enfermeiros, entre outros) que compõem o Fórum dos Servidores Municipais, coordenado pela CUT, após reunião da mesa municipal de negociações realizada no último dia 16 de novembro, onde a PCR descumpriu o acordo não dando prosseguimento as negociações de outubro, conforme acordado em julho, decidiram realizar a assembleia unificada dos servidores do Recife, no Pátio da PCR, no último dia 01 de dezembro, para analisar e tomar decisões.
Durante a mobilização, a categoria foi unânime em deliberar pela composição de documento que exprime a falta de comprometimento da gestão municipal para com os servidores, bem como descumprimento do acordo.
Vale ressaltar que a arrecadação da Prefeitura voltou a crescer após a crise, conforme verificação do DIEESE, pois este era o ponto chave para que a continuação da Campanha Salarial tivesse sucesso. Assim, Itens da nossa pauta de reivindicação como o reajuste de R$1 no tíquete e o complemento do índice da inflação, de 4% para 5,7%, e ainda 3% de ganho real, são completamente viáveis ao cofre municipal, observado pelo DIEESE e pelos Auditores fiscais, desta forma, exigimos o cumprimento de acordo e respeito!
Clinio Oliveira,
Secretário Geral do Sindsepre

terça-feira, 10 de novembro de 2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Nova polêmica sobre a formação

CNTE Informa 505
Em meio às discussões sobre a construção do Sistema Nacional Articulado de Educação, que acontecem nas conferências preparatórias à CONAE 2010, a Câmara dos Deputados aprovou projeto que visa alterar o art. 62 da LDB. Pela proposta, oriunda do MEC e da deputada Ângela Amin (PP/SC), a formação de nível médio na modalidade Normal (Magistério) só será válida para atuação na educação infantil, mesmo assim, caso não haja profissionais de nível superior disponíveis na localidade.
Não obstante o mérito da matéria (click aqui para ler análise da proposta), a CNTE considera inoportuna a aprovação do PL, nesse momento, em razão de o mesmo não ter contemplado o debate social. A tramitação na Câmara ocorreu em caráter de urgência, e impossibilitou que especialistas e educadores discutissem o assunto com os parlamentares.
Outro ponto que chama atenção é o fato de o Projeto limitar-se aos professores. O art. 61 da LDB, introduzido pela Lei 12.014, considera três categorias de profissionais da educação: professores, especialistas e funcionários de escola. Assim, como pode o artigo subsequente regular a formação de apenas um segmento, no caso o magistério?
Diante das questões ora suscitadas, a CNTE solicitará aos senadores - próximo destino do PL - a suspensão da tramitação da matéria, até que a CONAE se posicione sobre o assunto. A Confederação também requererá ao MEC a retirada do pedido de urgência, a fim de que o tema possa ser melhor debatido pela sociedade e o parlamento.

domingo, 25 de outubro de 2009

SESSÃO SOLENE 20 ANOS SINDSEPRE

O SINDSEPRE CONVIDA OS SERVIDORES DA PCR PARA A SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS 20 ANOS DE SINDICATO
LOCAL: CÂMARA DOS VEREADORES
DATA: 29.10.2009
HORÁRIO: 10H-13H
COMPAREÇA!
* PONTO LIBERADO

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Projeto aprovado exige Curso Superior para quem trabalha em creche

Jornal Nacional 22.10.2009

Professores vão precisar ter curso superior
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que obriga professores do ensino fundamental e até os da creche a terem curso superior.

A Câmara dos Deputados aprovou, na última quarta-feira, um projeto, que obriga professores do ensino fundamental e até os da creche a terem curso superior. Hildelane e Vanuza são professora e assistente. Uma é formada em pedagogia, a outra está na universidade. Elas dizem que cursar o ensino superior faz diferença na hora ensinar. “Você aprende uma teoria que, associada a pratica, facilita o seu dia a dia e você pode dar mais atendimento especializado para as crianças, de acordo com a necessidade delas”, explicou Hildelane. O que acontece na sala de aula delas não é a realidade do Brasil porque hoje a lei só obriga que tenham curso superior, professores a partir do sexto ano do ensino fundamental. Mas o projeto aprovado na Câmara determina que, para dar aula, todos os professores sejam formados, inclusive os da creche. Na educação básica, são mais de 1,8 milhão professores, e 600 mil não têm curso superior. O Ministério da Educação apoia a exigência do diploma para os professores do ensino fundamental, mas considera precitada a cobrança para a creche. “É preciso ter muita sensibilidade com as diversas situações do Brasil é preciso respeitar dificuldades locais para que não haja uma lei que em vez de ajudar atrapalhe”, alertou a secretária de educação básica, Maria do Pilar. Estudiosos dizem que é preciso ter cuidado com a qualidade do ensino superior oferecido aos profissionais, mas divergem sobre a eficiência da medida “Ela não é nem necessária, nem suficiente. Ela é uma medida de caráter corporativo”, afirmou o estudioso em educação, Cláudio de Moura Castro. “Se nós conseguirmos formar professores com qualidade, sem dúvidas que nós teremos mais qualidade, na medida em que todos eles tenham o ensino superior”, explicou o estudioso em educação, Gilberto Lacerda Santos. Quem está na sala de aula, se sente mais valorizado: “Vai sair daquele ritmo de ser só uma babá, e vai passar a ser realmente o profissional, a professora que vai educar a criança todos os dias”, disse Hildelane. Para entrar em vigor, esse projeto ainda precisa passar pelo Senado

domingo, 18 de outubro de 2009

PACTO PELA EDUCAÇÃO EXCLUI TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DO RECIFE

Piso salarial para os professores , Bônus para comprar livros para os professores , notebooks para os professores. tudo isso são políticas voltadas para valorizar a educação, ou pelo menos os professores. O problema é que dentre os profissionais das salas de aula de creches da rede municipal do Recife, o professor ainda é a minoria na sala, a minoria da escola, a menor carga horária. Algo está errado! Se a criança permanece cerca de 11 horas na unidade de educação infantil, mas só existe professor nas primeiras 4 primeiras horas, ora, Quem são os profissionais responsáveis pelo atendimento a essas crianças? Por que estes profissionais são tão excluídos das iniciativas da SEEL?

Um ponto interessante é que as "coisas erradas" na educação infantil se tornaram tão comuns, historicamente, que tudo parece normal ainda hoje. A educação pública só pode melhorar através de um trabalho de formação e valorização para todos os trabalhadores da educação e com a participação da família! Assim, as políticas para valorizar a educação não podem gerar uma desigualdade entre os trabalhadores. Os Agentes administrativos precisam de notebooks e de livros para executar as suas tarefas administrativas; Os ADI`s também precisam de notebooks e de livros para executar atividades, da mesma forma que os professores; A merendeira também precisa de livros da Bienal, como a alimentação vai melhorar sem incentivo ao acesso do conhecimento na área? O PACTO PELA EDUCAÇÃO DEVE SER INCLUSIVO!!


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domingo, 4 de outubro de 2009

Autonomia Sindical, ideologia e política

Por Sérgio Goiana
Desde que os políticos chamados de progressistas assumiram gestões de prefeituras, estados e do governo federal, muito tem se confundido o papel do movimento sindical, esquecendo, inclusive sua autonomia e independência. Para boa parte da sociedade organizada, população e alguns setores da Mídia existe uma confusão nos papéis desempenhados por ex-dirigentes e, agora representantes de governos, com o papel dos sindicatos, ou seja dos seus dirigentes.
É bom lembrar, que o sistema econômico no país não mudou ainda, portanto nenhum governo independente de partido ou ideologia política vai atender todas as reivindicações dos trabalhadores. Isto é, resolver de imediato os conflitos inevitáveis entre o capital e o trabalho. Sendo assim, não podemos ter dúvidas que o sindicato combativo e comprometido, com a defesa dos direitos dos trabalhadores estará sempre na linha de frente. Custe o que custar. Caso contrário, será atropelado pela base, perdendo a confiança e credibilidade.
A Central Ùnica dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) juntamente com seus sindicatos filiados tem cumprindo, sem falsa modéstia, o seu papel diante deste quadro. Por isso, continua sendo a maior central do país e uma das principais do mundo. Porém, continuamos em alerta, porque não faltam exemplos para mostrar que a luta entre patrões e trabalhadores é constante, principalmente, contra aqueles que exercem um trabalho de consciência de classe, mostrando os caminhos de luta coletiva por direitos, cidadania e dignidade.
O fato de num processo eleitoral temos sempre nos posicionado a favor das candidaturas de políticos para os cargos do Executivo e de parlamentares que, assumam minimamente o compromisso de defender a pauta dos trabalhadores, em hipótese nenhuma deverá ser entendido como correia de transmissão, subserviência às matizes partidárias. Caso isso ocorra será o fim dos sindicatos combativos e avançados e o chamado peleguismo prevalecerá, trazendo sérias conseqüências aos interesses dos trabalhadores.
Ao longo desses anos, atividade sindical sempre enfrentou a resistência e discriminação do patronato. Nos bastidores, existem movimentos premeditados que visam quebrar o funcionamento das centrais sindicais, enfraquecendo o movimento sindical e a luta dos trabalhadores em geral. Movimentos ligados às elites que impõem o conservadorismo e a manutenção do status quo.
A pauta dos trabalhadores deverá sempre ser mantida e ampliada. Não importa que o processo de negociação esteja envolvendo governos progressistas, democráticos, avançados ou não, além da distribuição de renda, trabalho decente, cumprimentos dos acordos firmados, manutenção do emprego, qualidade de vida, segurança e saúde, defesa do meio ambiente, políticas públicas, reposição salarial e que os recursos do pré-sal seja nosso. Essas demandas nós iremos defender independente que esteja governando. O respeito deve ser mútuo.
Não há dúvidas que o fortalecimento da organização de base dos trabalhadores é de fundamental importância para prosseguirmos nessa luta, por transformações sociais mais profundas, pautado em desenvolvimento, reforma agrária, justiça social e, sobretudo, na valorização do trabalho.

PS:Sérgio Goiana é presidente da CUT-PE

Câmara aprova projeto que assegura ao servidor público o direito à greve


A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 795/08, que garante aos servidores públicos, entre outras coisas, o direito à greve. A proposta ratifica a Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), de 1978, e estende ao funcionalismo os mesmos direitos assegurados aos trabalhadores da iniciativa privada.
Na prática, os empregados da administração pública passam a ter direito à liberdade sindical e ao estabelecimento de normas para negociação coletiva. Outro avanço trazido pelo projeto é o reconhecimento da mediação, conciliação e arbitragem como instrumentos válidos para a solução de conflitos trabalhistas.
O deputado federal José Genoino (PT-SP) foi o relator da proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania) da Câmara e já havia apresentado parecer favorável à iniciativa. “A convenção é boa porque adequa o tratamento do servidor público a uma visão de cidadania, que é o direito de manifestação, o direito de greve”, afirma o parlamentar.
Segundo Genoino, o Brasil tem se destacado no cenário internacional por ser o primeiro país no mundo a sancionar a maioria das convenções estabelecidas pela OIT. Com a aprovação da Câmara dos Deputados, o Projeto de Decreto Legislativo 795/08 agora segue para tramitação no Senado.Fonte: Blog do Jamildo - 02.10,09


Câmara ratifica convenção 151 da OIT

Câmara ratifica a Convenção 151 da OIT sobre negociação coletiva e liberdade sindical no serviço público O plenário da Câmara Federal aprovou na manhã desta quinta-feira (1º) o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 795/08, que ratifica a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho. A proposta agora será enviada para análise do Senado, antes de ser ratificada pelo presidente da República.
A ratificação da 151 é uma reivindicação histórica da CUT e do movimento sindical brasileiro que, após negociação com o presidente Lula, garantiu o envio do texto ao Congresso como mensagem presidencial. Aprovada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, a mensagem passou a tramitar como Projeto de Decreto Legislativo.
A proposição, além de aprovar o texto da Convenção, ainda ratifica o texto da Recomendação 159, da OIT, complementar ao texto da Convenção 158, de 1978, de ordem prática, onde estão definidos, entre outros: os critérios para o reconhecimento das entidades sindicais representantes dos servidores da Administração Pública; procedimentos para coibir a proliferação de organizações atuando na mesma base; determinação da fixação no ordenamento jurídico pátrio da legitimidade ativa, para fins de negociações e procedimentos para pôr em prática as condições de trabalho estabelecidas no âmbito da Administração Pública; e especificação detalhada do conteúdo do acordo decorrente das negociações.
Nesses textos, a OIT estabelece normas para a negociação coletiva e garante a liberdade sindical no serviço público, além de reconhecer como instrumentos válidos para a solução de conflitos a mediação, a conciliação ou a arbitragem. A convenção estende aos trabalhadores do serviço público as mesmas garantias e condições de associação e de liberdade sindicais asseguradas para os trabalhadores da iniciativa privada.
Na avaliação do presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, o fato da decisão na Câmara ter sido tomada por consenso contribui para que o processo no Senado seja agilizado, materializando a conquista. "Sem dúvida nenhuma a ratificação da Convenção 151 é uma grande vitória dos trabalhadores, que fortalecerá ainda mais a nossa luta pela valorização dos servidores e dos serviços públicos. Estamos articulando com as demais centrais o envio de uma carta ao presidente do Senado para que esta bandeira histórica seja implementada o mais rapidamente possível", acrescentou o líder cutista.
Fonte: CUT Nacional - 01.10.09

domingo, 20 de setembro de 2009

negociação extra - em alerta!

Carta de uma servidora…

Já estamos no final de setembro e nada se tem falado na retomada das negociações salariais de 2009, lembrando que isso foi acordado para o fim da greve, considerando o recesso na Câmara dos vereadores.
Após longos 40 dias de greve e muita mobilização nas ruas, a realidade nos mostra que aqueles que estavam na luta nas ruas foram os mais prejudicados nas negociações, recebendo apenas 4% e boicotes nos acordos já estabelecidos como a equiparação do “difícil acesso” aos funcionários da educação que trabalham em locais de risco, que segundo o Diretor de Assuntos do Trabalho, Paulo Ubiratan, já estava negociado, no entanto, quando os servidores receberam o salário não encontraram respostas a tamanho descaso. Sem mais reuniões setoriais da educação, ficamos sem muitas respostas.
A mobilização continuou, o secretário de educação, o médico Cláudio Duarte esqueceu os trabalhadores da educação do Recife e no que parece, tem esquecido da própria educação da cidade, se é que o citado, conhece o significado de “educação” e “educadores”, visto que o mesmo enviou ofícios às escolas e creches convidando os “gestores” e os “educadores” das unidades para a “Abertura do Segundo Semestre do Ano Letivo”, porém, para secretário, “é só para os professores” então, os ADI´s foram ao evento e questionaram “O que fazemos dentro da sala de aula na educação infantil?” “Não somos educadores?” “Qual é o objetivo da educação infantil hoje?” “Por que na educação infantil da Cidade do Recife encontramos apenas 1 professor pela manhã e os ADI´s assumem a sala junto com estagiários durante grande parte das 11 horas que a criança permanece no local?”
Acreditamos que não basta construir mais creches sem antes resolver os problemas que já existem: Creches com salas fechadas desde o início do ano, como na Creche Waldir Savluschinske, que apesar de uma boa direção local, encontra-se sem estrutura de funcionamento, com o berçário com a parede toda mofada (de conhecimento do Ministério Público), prejudicando a saúde dos bebês e funcionários, parque sem funcionar, ou seja, sem estrutura de lazer, além de água faltando diariamente. E isso tudo parece algo tão normal que “ninguém liga” afinal, não são os filhos dos políticos do Recife que alí estão. É só visitar o 9º andar da PCR, o gabinete do prefeito tem o piso de rei, os copos de cristal e a água “Indaiá”, considero que deveria ser substituída pela água da torneira filtrada que servem às pobres crianças nas creches da rede com o mesmo dinheiro público que mantém os luxos da elite da PCR.
Acredito que a educação infantil pública continua sendo para atendimento exclusivo aos pobres, “como necessidade” e não como “Direito”, de fato, à todas as crianças como estabelece a CF1988.
Nas respostas às muitas questões encontramos o fato da Educação infantil da Cidade do Recife ainda ser assistencialista, voltada para o atendimento de baixo custo, recrutamento de profissionais sem a formação específica. Formação específica? Para quê? Qualquer um é educador, a exemplo disso, todos os Secretários do Recife possuem formação na área, menos o da educação, que é formado em Medicina. Resultado: "A educação está doente!"


NEGOCIAÇÃO EXTRA -
MOBILIZAÇÃO JÁ!!!!

PENDÊNCIAS 2009
· FORMAÇÃO PARA TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
· PLANO DE CARGO E CARREIRA ESPECÍFICO
· 8% DE REAJUSTE SALARIAL
· EQUIPARAÇÃO DO DIFÍCIL ACESSO PARA 0,71/H
· DESCONGELAMENTO DO INCENTIVO CRECHE PARA R$100
· PISO PARA TODOS OS EDUCADORES

Queremos negociação, diálogo com essa gestão, pois há mais de 4 meses aguardamos uma reunião, o que vemos é um secretário que foge as suas responsabilidades, Um secretário de educação precisa atender a população com respeito, profissionalismo e educação!

Por Aline Marques

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO RECIFE, VAMOS EXIGIR O NOSSO RECONHECIMENTO!!!

texto da cnte adaptado por Aline Marques

Funcionários de escola, educadores de fato e de direito!!!


Já sabemos que o presidente Lula sancionou, sem vetos, a Lei 12.014/2009, que altera o artigo 61 da LDB de 1996 com o objetivo de reconhecer as categorias de profissionais da educação, conforme habilitações próprias. MAS O QUE MUDA PARA OS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO?
De acordo com o site da cnte, informe 494, A grande novidade da Lei é que os funcionários de escola, desde que cumpridos os requisitos de formação e habilitação, também passam a integrar uma das categorias profissionais - ao todo são três: professores, especialistas da educação e funcionários de escola.
A sanção do PLS 507/03, de autoria da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que deu origem à mencionada lei federal, concluiu parte importante da luta dos trabalhadores em educação no país, em especial dos funcionários de escola. Isso porque, até então, a legislação era omissão em definir as categorias de profissionais da educação - a LDB falava apenas em requisitos para a formação de magistério. E, a partir de agora, é dada a oportunidade aos Funcionários de contribuírem ainda mais com o processo educacional, que abrange todos os ambientes e as relações sociais da escola.
Com a Lei 12.014/09, os trabalhadores lotados em escolas públicas ou particulares, em funções consideradas “não-docentes”, que buscarem se profissionalizar em uma das quatro áreas pedagógicas de nível médio, previstas na 21ª Área Profissional de Nível Técnico, criada pelo Conselho Nacional de Educação, ou que se licenciarem em áreas pedagógicas ou afins de nível superior, adquirem, de imediato, o direito de serem considerados profissionais da educação.
Porém, para que o reconhecimento e a valorização desses profissionais se concretizem, de fato, ainda será preciso superar outros desafios.
A exemplo do magistério, que mesmo tendo a profissão legalizada precisa, diuturnamente, lutar para fazer valer seus direitos, caberá aos sindicatos de trabalhadores em educação, de todo Brasil, principalmente os filiados à CNTE - parte da vanguarda no processo de aprovação da Lei 12.014 - manter firme a disposição em implementar os preceitos da legislação federal em âmbito dos estados e municípios, que são os encarregados pela oferta da educação pública básica escolar e pela contratação de seus profissionais.
Por estas razões, a CNTE, por meio de seu Departamento Nacional de Funcionários de Escola (DEFE), indica as seguintes ações para o horizonte das lutas dos trabalhadores em educação:
difundir a conquista histórica da Lei 12.014/09, como forma de convocar os Funcionários para as lutas seguintes de reconhecimento e valorização da categoria;

O QUE FAZEMOS AGORA? mobilização já!!

*Nos mobilizamos para cobrar do Poder Público cursos de profissionalização para os mais de 1 milhão de Funcionários de todo país (medida que é pré-requisito para o reconhecimento social e profissional desses trabalhadores);

*Nos mobilizamos para cobrar nossa valorização profissional, através do plano de carreira e piso salarial nacional unificados com o magistério, de acordo com o artigo 206 da Constituição;

*cobraremos também dos gestores públicos, na qual os funcionários de escola ainda não são reconhecidos como categoria própria, seu imediato reconhecimento e a inserção do ente federativo (estado ou município) nas políticas públicas de profissionalização e de valorização da carreira.




Contador Grátis

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Assembleia dos Servidores da Educação

COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS!!!


Muito importante a presença de todos nesta sexta-feira, dia 28 de agosto às 9h, no auditório do SINTEPE (Ponto liberado).


DIVULGUE.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

GOVERNO FEDERAL DOBRA VERBA PARA MERENDAS EM CRECHES



Os recursos repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a merenda nas creches públicas, filantrópicas e comunitárias foi reajustado de R$ 0,22 para R$ 0,44 per capita por dia letivo. O aumento foi publicado hoje no Diário Oficial da União.
Segundo os cálculos do FNDE, o reajuste terá um impacto de R$ 59 milhões no orçamento de 2010. O dinheiro é repassados a estados e municípios para complementar os programas de alimentação escolar.
O FNDE, autarquia do Ministério da Educação, é responsável pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar. De acordo com o fundo, 1,3 milhão de crianças com até 3 anos de idade serão beneficiadas com a medida. A mudança passa a valer a partir de setembro.
A educação de jovens e adultos e as outras etapas da educação básica – pré-escola e ensinos fundamental e médio – continuam recebendo R$ 0,22. por pessoa De acordo com o FNDE, crianças de até três anos precisam de um reforço na alimentação porque o desenvolvimento cerebral, psíquico e físico é mais acelerado nessa fase.
Fonte: Agência Brasil

domingo, 26 de julho de 2009

Democratismo ou Auto Gestão?



por Corrêa Felipe

Há tempos que acredito ser importante dar uma contribuição aos grupos horizontais, cuja forma de tomada de decisões se dá em reuniões de grupos ou assembléias em que todos os membros têm a mesma oportunidade de participação e a mesma voz.
Acontece que, desde o início do que se chamou “Movimento Antiglobalização”, acompanho com bastante freqüência grupos autônomos, anarquistas, assembléias, manifestações de rua, dentre tantas outras situações em que nos deparamos com as tomadas de decisão em ambientes horizontais. Diferentemente da sociedade que estamos acostumados a viver - em que não há possibilidade real de participação na tomada de decisões e somos obrigados a aceitar que outros decidam sobre nossos destinos - podemos decidir e participar efetivamente das decisões, nestes grupos que fazemos parte. Tudo bem que isso nos dê muito prazer, principalmente no início, mas o fato é que, com o passar do tempo, as tomadas de decisão acabam tornando-se um legítimo “parto”. Mas por que exatamente isso acontece?
PARTICIPAR DE TUDO OU SABER DELEGAR?
Creio que, por essa mudança de ambiente e a possibilidade de opinar sobre tudo o que quisermos, muitos de nós acabam se empolgando com isso e, ao nos darmos conta, nos pegamos demorando duas horas em uma reunião discutindo se a cor do site será branca ou azul, se a vírgula do texto do panfleto deve ser assim ou assado, se o formato do jornal deve ser X ou Y, se o trajeto da manifestação deve passar por este ou aquele ponto, e tantas outras coisas de semelhante, ou até mesmo menos, relevância. As assembléias tornam-se palco de disputas individuais, brigas que não têm qualquer sentido dentro do contexto da assembléia e outras coisas desse tipo. Às vezes, a impressão que me dá é que se a “sociedade ideal” for assim, a coisa vai ser complicada...
A grande questão, parece-me, é colocarmos os pés no chão, deixando a empolgação pelo fato de estarmos de fato tomando nossas próprias decisões, e começarmos a pensar o que, de fato, significa autogestão. Quando Michael Albert questionava-se quanto cada um deveria participar das decisões, respondia que “[...] acreditamos que a resposta é que cada agente deve participar do processo de tomada de decisões, na mesma proporção que ele é afetado pelas conseqüências, ou o que nós chamamos de ‘autogestão’.” A autogestão, neste sentido, é a participação nas decisões nas mesmas proporções em que se é afetado por elas.
Isso está longe de significar que devemos opinar sobre tudo e fazer questão que o nosso ponto de vista seja incorporado em todas as decisões. Ao que me parece, as pessoas que se envolveram nos grupos horizontais perderam a noção do que significa abster-se em questões que não têm tanta importância ou de saber delegar tarefas. Perdemos, com isso, muito do trabalho que poderia ter sido realizado, simplesmente pelo tempo consumido com infindáveis debates sem qualquer relevância. Meia hora de discussões para saber qual seria a pauta, mais meia hora para os atrasados chegarem e tomarem pé da discussão, mais meia para os informes, mais meia para cada um dar a sua opinião sobre o que cada um do grupo disse estar fazendo, mais meia para propostas, mais meia discutindo as pendências, mais meia para as vírgulas das propostas e das pendências. Resultado: muitas horas de reunião ou assembléia e um longo tempo consumido. Será que as tomadas de decisão horizontais devem ser assim?
Há uma enorme diferença entre o que chamamos autogestão e aquilo que chamei no título deste artigo de “democratismo”.
A autogestão significa participação nas tomadas de decisão que nos afetam e que realmente têm alguma relevância, significa saber tomar decisões colocando nosso ponto de vista, fazendo questão que ele seja levado em conta nas grandes questões, mas significa termos noção de não arrumarmos confusão por assuntos sem importância, significa sabermos dividir as tarefas, significa sabermos delegar responsabilidades a outros membros do grupo, significa abrirmos mão de falar aquilo que alguém já falou, significa nos preocuparmos com o pouco tempo que todos os militantes têm, significa não perder tempo com assuntos “pequenos”, significa economizar nas discussões e trabalhar, significa compromisso com as decisões tomadas pelo grupo, significa respeito com os outros membros, significa propor e não só ficar discutindo o que os outros do grupo propõem, significa responsabilidade.
O “democratismo” significa cada um do grupo, mesmo que não esteja envolvido nas atividades, darem opiniões, significa perdermos horas discutindo se a cor da parede vai ser verde ou azul, significa os que não aparecem nas assembléias quererem se interar das atividades do grupo e opinarem sobre simplesmente tudo, significa perdermos uma hora discutindo problemas que não dizem respeito ao grupo em meio a todos, significa ficarmos buscando consenso para cada decisão pequena e que não terá qualquer importância maior, significa perdemos meia hora discutindo se o livro será feito com papel 75 ou 90 gramas, se o título do jornal deve ter essa ou aquela fonte, se no debate falará antes cicrano ou beltrano, significa aqueles que não trabalham no grupo aparecerem “de pára-quedas” na reunião discordando de tudo e de todos, significa dar a sua opinião sobre todos os assuntos, assumir compromissos e não cumpri-los.
A autogestão certamente não é um mundo de flores, mas, ou aprendemos a lidar com ela ou vamos perder nosso precioso tempo em discussões que patinam, patinam, mas não saem do lugar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

VITÓRIA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO, APROVAÇÃO DO PLS 507/2003 ALTERA ART. 61 DA LDB

O PLS 507/2003 de autoria da senadora Fátima Cleide (PT-RO), aprovado quarta-feira, dia 15 de julho, reconhece mais de 1 milhão de trabalhadores de escolas como profissionais da educação. A aprovação do projeto vai beneficiar 1,2 milhão de agentes administrativos, merendeiras, porteiros inspetores de alunos, em todo o país.
A expectativa com a aprovação do PL é de que os funcionários de escola também sejam contemplados, num futuro breve, no Piso Salarial Profissional Nacional, previsto no art. 206 da Constituição Federal.
Essa aprovação é fruto de muita luta dos trabalhadores e da CNTE, PARABÉNS EDUCADORES!
Nós trabalhadores da educação do Recife, estamos cansados de ser excluídos dos eventos da SEEL, exigimos reconhecimento e valorização!
A nossa campanha salarial 2009 ficou marcada pelo descaso da PCR, pois durante 39 dias de greve e muita luta, recebemos apenas 4%, reajuste inferior ao índice de inflação.

ADI´S “ NÃO SOMOS UMA SIGLA, SOMOS TODOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!”

Em diversos estados do Brasil encontramos diversas formas de nomear os profissionais da educação infantil, berçarista, auxiliar de desenvolvimento infantil, babá, pajem, monitor, recreacionista.
De acordo com o RFP/1998 atribui-se a denominação de professor a quem trabalha diretamente com crianças , jovens e adultos em instituições responsáveis pela educação infantil ou ensino fundamental. (MEC/SEF, 1998, p.12)
Entretanto, notamos que o reconhecimento de uma profissão implica a sua valorização quanto à valorização quanto à remuneração, à carga horária de trabalho condizente com o título, o plano de cargo e carreira, férias e aposentadoria.
Assim, na cidade do Recife, o concurso para o Cargo de Auxiliar de Desenvolvimento Infantil, realizado em 2006, exigia inicialmente o magistério como formação mínima, mas através da ementa da lei nº 17.203/2006 o pré-requisito passou a ser apenas o nível médio, reduzindo os custos. (mão de obra barata)
Considerando a Educação infantil, como a primeira etapa da educação básica, a LDB dispõe em seu art.62 que “A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil.
Que soluções serão adotadas? Excluí-los do sistema ou reconhecê-los por meio de programas de qualificação em parceria com Universidades? O Secretário de Educação, Claúdio Duarte, promete um programa de formação para ADI´s, mas ainda não houve reunião com a categoria.
Texto distribuído no evento de abertura do 2º Semestre do ano letivo. CENTRO DE CONVENÇÕES, UFPE

RECONHECIMENTO À VISTA!

Não poderia deixar de expressar minha alegria e satisfação pela aprovação do Projeto de Lei da senadora Fátima Cleide (PT-Rondônia), e pela sua obstinação em buscar a garantia legal rumo ao reconhecimento dos PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, com a alteração do Art. 61 da LDB, uma vez que a Senadora foi Funcionária de Escola, mostrando comprometimento com a luta da categoria. Parabéns senadora pela iniciativa e pela nossa vitória que também é sua.
Considerando que grande e valoroso foi o empenho da Diretoria da CNTE, a cada companheir@ que contribuiiu para esta conquista, também da Diretoria do SINTEPE onde frizamos o empenho do Diretor Alexandrino e de tantos outr@s camaradas Brasil a fora. Agora, só falta a sanção do Presidente LULA!

Prezados servidores, fiquem atentos, em breve estaremos esclarecendo todos os detlhes.

Tive a oportunidade de conversar com o Deputado Federal Carlos Abicalil (PT-Rio Grande do Sul), onde abordou sua iniciativa em através de Projeto de Lei (em tramitação), garantir o Piso Salarial Profissional Nacional-PSPN aos Profissionais da Educação, e de seu olhar sobre a importância do reconhecimento e da oportunidade para estes trabalhadores, visto que as diversas atribuições desses servidores, culminam na oferta de educação com qualidade. Estamos de olho, acompanhando e torcendo, e ainda preparados para pressionar. À luta.

Sudações Socialistas e Sindicais

Clinio Oliveira

quarta-feira, 15 de julho de 2009

SOMOS TODOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!!!!






Vitória para os funcionários

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (15), o Projeto de Lei (PLS 507/2003) que reconhece os funcionários de escolas como profissionais da educação, mediante habilitação específica.
Após anos de luta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, essa conquista representa um “grito de independência” para a classe, como afirmou o coordenador nacional do Departamento de Funcionários de Escola (DEFE) da CNTE, João Alexandrino de Oliveira. “É um orgulho muito grande. Há 15 anos que estamos buscando por este reconhecimento. Agora, também somos, de direito, trabalhadores da educação”, comemora.
O PLS é de autoria da senadora Fátima Cleide (PT – RO), ex-dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondonia (Sintero) e da CNTE. A proposta altera um dos artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (n°9.394/96), discriminando as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação.
Para o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, o Projeto faz justiça aos trabalhadores que sempre contribuíram com a melhoria do ensino, mas não eram reconhecidos por esse papel. “Isso tem que ser colocado em prática. Além disso, esperamos, definitivamente, acabar com as intenções existentes de terceirizar o serviço dos funcionários de escola. Este é um setor fundamental para a melhoria da educação”, diz.
O secretário adjunto de políticas sindicais da CNTE, José Carlos Prado, afirma que este é um momento histórico, mas ainda existem outros desafios. Ele lembra que muitos estados ainda não oferecem o Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário). “Sem essa capacitação, os trabalhadores não se profissionalizam. Este é o próximo desafio a ser vencido”, pontua.
Sobre o curso
O Profuncionário é um curso de educação a distância ou presencial, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativa nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica. Ele forma os profissionais nas seguintes habilitações: gestão escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e meio ambiente e manutenção da infraestrutura.





Mais informações:Leila Santos (61) 3964-8104Ana Paula Messeder: (61) 9213-7282

terça-feira, 14 de julho de 2009

7ª COMUDE - PLENÁRIA DOS SERVIDORES

Atendendo aos prazos, que já se apresentam curtos, em reunião a Diredtoria do Sindicato deliberou a data de realização da Plenária para o dia 20 de julho do corrente ano, no SINTTEL localizado na Rua Afonso Pena, 333 - Boa Vista. Decidido tambem os critérios para a composição da delegação composta por 50 servidores, assim distribuídos: Diretoria do Sindsepre (10 delegados - Ailton, Amaral. Fernando, Sérgio, Dário, Solange, Cacilda, Miriam, Irene, e Aline); e para os cargos: ADPP (05); ASG (05); Merendeira (05); ADI (09); AAE (07); Outros cargos (09 - Oficial Administrativo, Agente Administrativo, Agente de Administração Geral, Assistente de Administração, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Administração Geral, Trabalhador, Jardineiro), que serão eleitos na Plenária da próxima segunda feira. Nossa delegação ainda cont com Lucia-Nossa representante no Conselho Municipal de Educação; e Clinio-Representante na Comissão Executiva da 7ª COMUDE, como membros natus.

É importante a participação de todos, a idéia é tomar conhecimento dos assuntos que estão no foco dos debates nacional, estdual e municipal.
A Comissão Executiva da 7ª COMUDE, a quem cabe do planejamento a execução das etapas da Conferência, tem trabalhado para facilitar a apropriação dos eixos e temas, tendo em vista que serão trabalhados os EIXOS TEMÁTICOS NACIONAL E MUNICIPAL, e que foram objeto de fusão por equipe de sistematização com o objetivo de facilitar a abordagem.
Confiram os EIXOS que guiarão os debates da COMUDE:
1 - Papel do Estado na garantia do direito à educação: Organização e Regulação da Educação Nacional;
2 - Qualidade da Educação, gestão democrática e avaliação; (IMPORTANTE)
3 - Democratização do acesso, permanência e sucesso escolar;
4 - Formação e Valorização dos Profissionais da Educação; (NOSSO FOCO PRINCIPAL)
5 - Financiamento da Educação e controle social; (CONHECER E FORTALECER)
6 - Justiça social, educação e trabalho: Inclusão, diversidade e igualdade.

Nossa Plenária tem o dever de contribuir com este debate e apresentar proposições que se somarão com as de outras plenárias de outros segmentos da sociedade, construindo assim o documento a ser trabalhado nas plenárias finais dias 27 a 30 de julho do corrente ano.
Portanto é necessário que os servidores se apropriem dos temas, a fim de qualificarmos a participação do nosso segmento.

Material da Conferência Nacional de Educação - CONAE
http://portal.mec.gov.br/conferencia/documentos/docreferencia.pdf
http://portal.mec.gov.br/conferencia/documentos/docreferencia.pdf
http://portal.mec.gov.br/conferencia/documentos.html

Saudações Socialistas e Sindicais

Clinio Oliviera
Secretário Geral do SINDSEPRE

terça-feira, 7 de julho de 2009

7a Conferência Municipal de Educação - COMUDE

As Plenárias finais serão realizadas nos dias 27 a 30 de julho do corrente ano, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. Cada segmanto elegerá/indicará seus delegados. Nós servidores teremos direito a 50 delegados.
A COMUDE nas Escolas e em diversas entidades, será a próxima etapa, e deverá acontecer entre os dias 10 e 17 deste mês, onde estas plenárias tomarão conhecimento dos diversos temas que estão sendo propostos em texto base para os debates. Cada um destes encontros que acontecerá em cada escola e creche municipal, em encontros com representantes das comunidades, de pais, de sindicatos, também terá como objetivo, elaborar propostas que se somarão, para subsidiar as proposições das plenárias finais. Outro objetivo importante destes fóruns, será a eleição ou escolha dos delegados de cada segmento, complementando-se o número de 800 delegados participantes das plenárias finais da 7ª COMUDE, nos dias 27, 28, 29 e 30 de julho.
A Comissão Executiva composta por representantes da Gestão Municipal, do Conselho Municipal de Educação-CME, da UFPE, e da sociedade civil (estudante, professor, servidor, pai de estudante, comunitárias e ong’s), desde abril, reúnem-se visando coordenar todo o processo do planejamento a execução, das etapas da conferência.

Fiquem antenados em breve divulgaremos a data da nossa plenária, e os critérios para a eleição dos delegados. Participem para que possamos construir coletivamente, conhecer o debate proposto em temas nacionais, e focar o tema de valorização dos dos servidores.

Clinio Oliveira
Secretário Geral do Sindsepre
Representante dos Servidores na Comissão Executiva da 7a COMUDE

domingo, 5 de julho de 2009

O que é assédio moral?

Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.
A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título "Uma jornada de humilhações".
A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.
Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.
Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.
O que é humilhação?
Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
E o que é assédio moral no trabalho?
É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.
Em resumo: um ato isolado de humilhação não é assédio moral. Este, pressupõe:
repetição sistemática
intencionalidade (forçar o outro a abrir mão do emprego)
direcionalidade (uma pessoa do grupo é escolhida como bode expiatório)
temporalidade (durante a jornada, por dias e meses)
degradação deliberada das condições de trabalho
Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.
O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo, flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar ’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.
A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.
A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do ’mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.

(*) ver texto da OIT sobre o assunto no link: http://www.ilo.org/public/spanish/bureau/inf/pr/2000/37.htm

BERÇÁRIO: BANHO DE BALDE OU BANHEIRA?


Banho de bebê costuma vir acompanhado de trilha sonora – ou seja, muito chororô. Uma das explicações, segundo especialistas, é que, quando os pequeninos entram em contato com a água, logo se lembram do meio aquático do útero, um lugar fechado, escuro, quente e seguro. Quando percebem que estão em um ambiente claro, menos aquecido e aberto, ficam tensos. A partir dessa constatação, obstetras e parteiros de maternidades na Holanda criaram em 1997 um baldinho pensando em transmitir ao bebê recém-nascido (até os 6 meses de idade) uma transição tranquila do útero para o mundão. “É como um miniofurô: os bebês ficam em posição fetal, submersos do pescoço para baixo, e relaxam automaticamente”, diz Ana Cristina, parteira do Gama – Grupo de Apoio à Maternidade Ativa.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

PROPOSTA ACANHADA

Para os servidores municipais do Recife, este ano, a campanha salarial foi desagregadora.
A gestão da PCR conseguiu desmontar uma construção coletiva em vigor desde a campanha salarial de 2003, quando o então prefeito João Paulo demarcara o Plano de Cargos e Carreira e Desenvolvimento para os servidor@s, com a criação do tabelão que abrangia aproximadamente 15 mil da administração direta e indireta, PCCD que ainda se encontra em fase de elaboração.
Servidores mais importantes e menos importantes, qualificados pela forma de negociação e pelo índice de reajuste a eles concedido. Assim vejo a política perversa dos encaminhamentos da campanha salarial de 2009, quando, contemplando setorialmente algumas categorias, sem julgamento do merecimento, importância estratégica ou do seu quantitativo relevante a qualquer movimento de pressão.
Clinio Oliveira.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Publicado em 01.07.2009, às 00h10Carla Seixas De Economia/JC

A expectativa dos servidores do Recife se volta para a votação do projeto de lei que visa oficializar a revisão salarial deste ano dos 23 mil trabalhadores. Na média, a Prefeitura do Recife (PCR) está concedendo uma reajuste de 4% para o corpo geral do funcionalismo, e alguns benefícios diferenciados para pessoas da área de saúde, educação e dos que estão classificados na categoria base da administração. Para essa faixa, o reajuste seguiu o concedido pelo governo federal ao salário mínimo, com alta de 12,05%.Ontem, a expectativa dos vereadores, principalmente os ligados ao governo, era de conseguir viabilizar a votação antes o recesso parlamentar, marcado para iniciar na terça-feira, quando já será feita a sessão solene de encerramento dos trabalhos. O problema é que o governo deixou para mandar a proposta na última semana, forçando uma avaliação urgente da proposta e pulando as etapas normais de negociação, como um tempo maior para a inclusão de emendas que pudessem beneficiar a categoria. Alguns vereadores oposicionistas alertam que a aprovação da matéria na Casa pode atrasar devido a questionamentos pontuais de categorias como os técnicos de enfermagem. Na reunião conjunta das comissões de Legislação e de Finanças, ontem, que durou mais de quatro horas, vereadores da base aliada, como Carlos Gueiros (PTB), Antônio Luiz Neto (PTB) e Jurandir Liberal (PT) também ratificaram a possibilidade de convocação extraordinária durante o mês de julho caso ainda restem questionamentos à PCR.Segundo a vereadora da oposição Priscila Krause, responsável pelo parecer da Comissão de Finanças, ainda não havia certeza se hoje ela conseguiria fechar o texto para votação porque a “Prefeitura teria travado a negociação em alguns pontos, o que estaria retardando a entrega do seu relatório”. Apenas depois das comissões é que o texto segue para o plenário da Casa.Na avaliação dos servidores, a proposta deste ano deixa muito a desejar e ainda faz uma espécie de divisão na categoria, com uma parte sendo beneficiada com o pleito inicial, dos 12,05%, e outra ficando com 4%. Apesar de só repor 73% do INPC do período em questão, esse reajuste, junto com os demais aumentos para médicos e professores já causa um impacto anual de R$ 33 milhões. Hoje a folha mensal chega a R$ 63 milhões. “Foi uma proposta muito acanhada, até a questão do tíquete-refeição, que poderia ser um ponto positivo na negociação, ficou para janeiro do próximo ano. Ou seja, é como se a gente não tivesse negociado esse item este ano”, queixa-se o secretário-geral do Sindicato dos Servidores do Recife (Sindisepre), Clínio Oliveira. Segundo informou o sindicalista, a Prefeitura deixou uma possibilidade negociação para outubro, quando supostamente se teria um resultado melhor sobre a situação econômica do município frente à crise econômica atual. No caso dos médicos, uma categoria que engloba 1.300 pessoas, a prefeitura prometeu a isonomia salarial em relação aos do governo do Estado e até julho de 2010 os salários chegarão a R$ 3.060, ao contrário dos quase R$ 2.000 atuais.Outro ponto que desagradou os servidores foi a vigência do aumento, antes previsto para maio deste ano, e agora com previsão para valer a partir de hoje, 1º de julho. “Para compensar esse período, nos comprometemos a, em 2010, implementar a revisão a partir de março, antecipando em dois meses”, explica o secretário de Administração, Fernando Nunes.
http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/pernambuco/noticia/2009/07/01/prefeitura-do-recife-oferece-4_porcento-de-reajuste-para-servidores-192147.php

terça-feira, 30 de junho de 2009

OUTROS TEMPOS...


SÓ DE SACANAGEM

Meu coração está aos pulos!Quantas vezes minha esperança será posta à prova?Tudo isso que está aí no ar,Malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro,Do meu dinheiro, do nosso dinheiroQue reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós,Para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais,Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidadeE eu não posso mais.Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?É certo que tempos difíceisExistem para aperfeiçoar o aprendiz,Mas não é certo que a mentira dos maus brasileirosVenha quebrar no nosso nariz.Meu coração tá no escuro,A luz é simples,Regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avóE os justos que os precederam:"Não roubarás","Devolva o lápis do coleguinha","Esse apontador não é seu, minha filha".Pois bem, se mexeram comigo,Com a velha e fiel fé do meu povo sofrido,Então agora eu vou sacanear:Mais honesta ainda eu vou ficar.Só de sacanagem!Dirão:“Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba”E eu vou dizer:Não importa, será esse o meu carnaval,Vou confiar mais e outra vez.Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos,Vamos pagar limpo a quem a gente deveE receber limpo do nosso freguês.Com o tempo a gente consegue ser livre,Ético e o escambau.Dirão:"É inútil, todo o mundo aqui é corrupto,Desde o primeiro homem que veio de Portugal”.Eu direi:Não admito, minha esperança é imortal.Eu repito, ouviram?IMORTAL!Sei que não dá para mudar o começo Mas, se a gente quiser,Vai dar para mudar o final!
ANA CAROLINA

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Leia com atenção: Relembrar é Viver

Vamos relembrar algumas práticas sindicais. Ao fim da 1°greve em 2007 em frente à escultura do tortura nunca mais, foi declarado q nós ñ tínhamos conseguido nada (sendo q foi a greve em q nossa pauta + foi acatada).
A 2°greve em 2008 foi protelada e adiada o quanto o sindicato pôde até chegar ao ponto de dizer q era melhor nós servidores sairmos com as mãos abanando mesmo pq ñ dava + tempo de lutar por nada(por que já estávamos próximos da eleição). E nessa em 2009 a greve foi adiada + uma vez por mais de uma semana e se prolongou por mais de 1 mês.
Vamos lembrar o q aconteceu no dia 20 de maio:
1° O presidente da SINDSEPRE falou.Tentando convencer a todos d q não deveria se decretar a greve;
2° Todos só pediam greve;
3° Depois da falação de todos inclusive a de Clínio q apoiou a greve, o presidente pegou o microfone;
4° Disse q o momento ñ era propício e q cabeças iriam rolar se a greve fosse decretada agora,q era muito arriscado.E q ainda havia ''diálogo''.
5° Em meio às vaias e gritos de greve, propôs regime de votação(4x)
6° ~ 85 % dos presentes votaram a favor da greve;
7° Inconformado e contrariado, o presidente dividiu o pátio da prefeitura entre os q estavam ao seu lado e os q apoiavam a greve,iniciou-se um novo regime de votação e ele e seus “aliados” perderam por minoria;
8° Daí na hora de anunciar AILTON deu-nos às costas e disse q a greve seria na 4°feira (ignorando o a democracia)
9° Por fim foi embora, levou o microfone no bolso, em meio às vaias e xingamentos.
TODAS NÓS NOS DIRIGIMOS(INDIGNADOS)AO SINDICATO E DECIDIMOS Q ESTAVA DECRETADA SIM A GREVE E ORGANIZAMOS OS COMANDOS DE GREVE.OBS.:Tudo está registrado em vídeo.DESSA FORMA FICOU EVIDENTE O CARÁTER PATRONAL DO DISCURSO E ATITUDES AUTORITÁRIAS,ARBITRÁRIAS E ANTI-DEMOCRÁTICAS DE AILTON presidente do SINDSEPRE.
10° Indignado com a decretação da greve o presidente do sindicato encaminhou à PCR um documento que tornava ilegal a nossa greve.
11° E compareceu também em diversas creches dizendo q greve era ilegal e q as coordenadoras enviassem a falta.
12° Iniciou-se então um luta para que se fizessem passeatas, faixas, cartazes, desenhos, piquetes e contatos com a imprensa.
13° Enquanto isso o sindicato fez de tudo para boicotar esses atos, além de ñ apoiar, escondia as faixas, xingavam servidores, espionavam na comunidade do Orkut, e no perfil de alguns usuários, escondiam e proibiam o acesso ao microfone, se aproveitavam da organização de passeatas e mudavam sem consentimento de ninguém os roteiros.
Houve um tempo em que a função do sindicato era o de unir interesses em comum, interesses dos servidores, de ouvir a base, de propor regime de votação para a tomada de decisões, de impedir que a classe patronal massacrasse os servidores.
Hoje é totalmente diferente defende-se agora os interesses pessoais, os interesses do patrão, não se ouve a base se ouve um vereador que manipula e dita as regras do q acontece e o q deixa de acontecer dentro e fora do sindicato, não existem regimes de votação as pautas são aprovadas por eles mesmos e encaminhadas diretamente à câmara, e quando há o regime de votação a vontade do povo e da base é ignorada, há acordos internos com os patrões, há um premeditação e interesse expresso em se adiar o tempo em greve de faixa e greve do dominó para que um recesso da câmara, um período eleitoral ou qualquer outro entrave impossibilite a luta, impossibilite a continuidade da greve. Hoje vcs terão um exemplo do q estou afirmando. Enfim é vergonhoso.
Esse texto será enviado à CUT, aos outros sindicatos municipais, a comunidade do Orkut e ao blog do fórum.
Ass: servidora ADI

TESTE SEU GRAU DE PELEGUISMO:

1) Você acredita que a humanidade está irremediavelmente perdida e que todo político é corrupto? SIM - NÃO
2) Você costuma dizer que, se estivesse no lugar de determinado corrupto, exercendo o seu cargo e funções, agiria da mesma maneira que o canalha? SIM - NÃO
3) Você acredita que os indígenas brasileiros, na época da colonização, não se deixavam escravizar porque eram preguiçosos? SIM - NÃO
4) Na sua opinião, alguns atos de corrupção se justificariam devido à pressão que alguns corruptos fazem sobre seus companheiros de trabalho, e, por isso, pessoas honestas seriam obrigadas a participar de maracutaias e a receber propinas, do contrário sofreriam perseguições? SIM - NÃO
5) Quando um descuidista toma o aparelho celular de alguém, você diz que ocorreu um ROUBO e, quando um corrupto mete a mão em milhões de reais do erário, você considera que, neste caso, houve apenas DESVIO de verbas públicas? SIM - NÃO

Confira o resultado do teste.
a) Se você respondeu SIM a apenas 1 ou 2 duas perguntas, não se desespere, pois provavelmente está apenas inclinado a exercer o peleguismo de forma inconsciente, apresenta sintomas da doença, porém se trata de um caso possível de ser curado.
b) Caso tenha respondido SIM a 3 ou 4 questões, alerta total!, pois você está em estado avançado da doença e precisa, urgentemente, se consultar com o Psiquiatra de Caruaru. Provavelmente ele recomendará que, para o bem da classe trabalhadora, você se mantenha distante de sindicatos.
c) Se respondeu SIM a todas as perguntas, então, você não tem mais jeito, é um caso perdido e, caso já exerça algum cargo público de "confiança", certamente a Polícia Federal está de olho em você, pelegão!