RETROSPECTIVA DA CAMPANHA SALARIAL 2009_ Com a nossa data base agendada para o dia 1º de maio, no dia 26 de março entregamos as pautas específicas da educação, junto ao SIMPERE. A primeira mesa geral de negociações ocorreu no dia 8 de abril, onde a prefeitura demonstrou os efeitos da crise na receita municipal. Esperamos mobilizados até que o dia 30 de abril, ainda sem respostas, decidimos pressionar ainda mais, deliberando pelo “estado de greve” e aguardamos a prefeitura se pronunciar.
Em nova assembléia em 15 de maio, em frente ao pátio da PCR, ainda sem propostas, todos juntos decretamos a greve, mas ainda não era greve! Os servidores indignados esperaram mais...
GREVE 2009_No dia 20 de maio, com uma proposta inicial de 3% os servidores deflagraram a greve, indo as ruas lutar pelo reajuste do salário mínimo de 12% para todos e não apenas para aqueles que recebem o salário mínimo no nível 1 da tabela, além disso, os servidores da educação reivindicaram reajuste dos tíquetes, Plano de Cargos e Carreira (PCCD) e pontos específicos da educação como: redução de carga horária de 8 para 6 horas, descongelamento do incentivo creche, equiparação do difícil acesso, programa de formação pedagógica para ADI´s, ampliação do Profuncionário, entre outras pautas, os trabalhadores deixaram seus postos de trabalho e foram para as ruas durante 39 dias, terminando em 29 de junho, com pequenos avanços salariais. A PCR ofereceu 4% para os servidores de nível médio e superior e 12% para os servidores que recebem o salário mínimo, o reajuste dos tíquetes para janeiro de 2010, sem retroativos e a promessa de retomar as negociações salariais em outubro. A promessa não foi cumprida.
Na mesa setorial da educação, ainda na última reunião com o secretário, o mesmo ainda não tinha respostas do “balanço” do descongelamento da gratificação, congelada desde 1990 em R$54,00, nem mesmo sabia do que se tratava, da mesma forma, a equiparação do difícil acesso que já havia sido acordada na mesa e não foi cumprido, desta forma, os avanços de 2009 se referem ao reajuste do tíquete para início de 2010 e uma formação continuada para ADI´s que teve início em dezembro de 2009.
ACÚMULO DE PERDAS_Embora que a inflação medida pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha fechado em 4,31% no acumulado de 2009, representando a menor taxa anual apurada pelo IBGE desde 2006, quando foi de 3,14%. O item refeição em restaurante registrou alta de 9,05%, representando uma prejuízo para o servidor com alimentação em restaurante no ano de 2009. O reajuste de 4% cedido pela PCR não representa nenhum ganho real, mas uma perda se compararmos com a inflação 2008 de 5,9% e de 2009, 4,31%. Ainda se compararmos os 4% ao reajuste do salário mínimo, 12% em 2009 representa uma perda de 8% mensal, que aproxima cada vez mais os salários do nível médio ao salário mínimo.
Por Aline Marques e Clínio Oliveira
Contador Grátis
Em nova assembléia em 15 de maio, em frente ao pátio da PCR, ainda sem propostas, todos juntos decretamos a greve, mas ainda não era greve! Os servidores indignados esperaram mais...
GREVE 2009_No dia 20 de maio, com uma proposta inicial de 3% os servidores deflagraram a greve, indo as ruas lutar pelo reajuste do salário mínimo de 12% para todos e não apenas para aqueles que recebem o salário mínimo no nível 1 da tabela, além disso, os servidores da educação reivindicaram reajuste dos tíquetes, Plano de Cargos e Carreira (PCCD) e pontos específicos da educação como: redução de carga horária de 8 para 6 horas, descongelamento do incentivo creche, equiparação do difícil acesso, programa de formação pedagógica para ADI´s, ampliação do Profuncionário, entre outras pautas, os trabalhadores deixaram seus postos de trabalho e foram para as ruas durante 39 dias, terminando em 29 de junho, com pequenos avanços salariais. A PCR ofereceu 4% para os servidores de nível médio e superior e 12% para os servidores que recebem o salário mínimo, o reajuste dos tíquetes para janeiro de 2010, sem retroativos e a promessa de retomar as negociações salariais em outubro. A promessa não foi cumprida.
Na mesa setorial da educação, ainda na última reunião com o secretário, o mesmo ainda não tinha respostas do “balanço” do descongelamento da gratificação, congelada desde 1990 em R$54,00, nem mesmo sabia do que se tratava, da mesma forma, a equiparação do difícil acesso que já havia sido acordada na mesa e não foi cumprido, desta forma, os avanços de 2009 se referem ao reajuste do tíquete para início de 2010 e uma formação continuada para ADI´s que teve início em dezembro de 2009.
ACÚMULO DE PERDAS_Embora que a inflação medida pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha fechado em 4,31% no acumulado de 2009, representando a menor taxa anual apurada pelo IBGE desde 2006, quando foi de 3,14%. O item refeição em restaurante registrou alta de 9,05%, representando uma prejuízo para o servidor com alimentação em restaurante no ano de 2009. O reajuste de 4% cedido pela PCR não representa nenhum ganho real, mas uma perda se compararmos com a inflação 2008 de 5,9% e de 2009, 4,31%. Ainda se compararmos os 4% ao reajuste do salário mínimo, 12% em 2009 representa uma perda de 8% mensal, que aproxima cada vez mais os salários do nível médio ao salário mínimo.
Por Aline Marques e Clínio Oliveira
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Por favor, peço que divulguem o blog:
ResponderExcluirwww.professoresdeeducacaoinfantil.blogspot.com
Este blog é voltado a todos os professores de educação infantil, comumente chamados de ADIs, auxiliares de creche, monitores, etc. E possui o intuito de trocarmos experiências, a fim de conquistarmos nosso reconhecimento.